Sinopse oficial: Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: 'Você pode ser tudo o que quiser.' Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela história, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós.
A narrativa, como em todos os livros de Hosseini, acontece em meio à guerra no Afeganistão e envolve duas personagens principais: Marian e Laila. Duas histórias distintas que acontecem em tempos diferentes. Contadas no livro em 4 partes, onde a primeira é de Marian, e a segunda, anos depois, é de Laila. Durante a guerra, Laila cruza a vida de Marian e, então, a história que já estava bem sofrida e você pensa "onde cabe mais história e dor nisso aqui?" acaba ficando mais ainda! Acredite, Khaled consegue emocionar logo na primeira parte. Existem poucos livros que conseguiram me segurar no primeiro capítulo, e esse, foi um deles. Acho bem interessante os livros de Hosseini com relação a parte cultural. Dá para aprender tanta coisa sobre os costumes, religiões, modos de vida... A forma como a guerra é retratada e a forma como ela influencia em famílias inocentes. Quanta maldade e quanta miséria. E quanta falta de humanidade. Como um povo consegue viver em meio a tanto sofrimento e assim ter forças e energia para continuar? Enfim, indico MUITO esse livro. Embora seja triste, é muito sensível, realista e lindo. Dedique um tempo para ler "A cidade do sol", vale a pena!
Até mais! Beijos!
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